O resultado da eleição no Município de Maranhãozinho, foi uma das maiores diferenças proporcionais de votos do primeiro para o segundo colocado no Estado do Maranhão, mas, não foi ao acaso, nem pela administração do então Prefeito Josimar Cunha.
Segundo a Promotoria da 101ª Zona
Eleitoral, não faltou compra de votos e favorecimento político por parte
do então gestor da Cidade Josimar Cunha Rodirgues, que uso das
prerrogativas do cargo de Prefeito para beneficiar aliados políticos, no
caso, os candidatos à sua sucessão, seu primo, hoje Prefeito, José
Auricelio de Morais Leandro, e do vice, Raimundo Tarcisio de Lima.
Houve uma verdadeira farra com o
dinheiro público. Após as investigações e comprovações materiais, o
Ministério Público, diz que não tem dúvida que tudo foi financiado com
recursos públicos liderado pelo então Prefeito Josimar Cunha.
Na Ação de Investigação Judicial Eleitoral, o Ministério Público diz que Josimar e seus candidatos, “praticaram
condutas de abuso de Poder Econômico com prática de captação ilícita de
sufrágio, ao utilizarem lojas de materiais de construção para
distribuírem benefícios aos eleitores que saíram trocando por votos,
além de utilizarem veículos da Prefeitura para realizar a entrega”.
Em um mandato de busca e apreensão na
casa de uma assessora de Josimar, de nome Jiordana Pâmela de Sousa – a
Jornâdia -, foram apreendidos um caderno de anotações e um arquivo
impresso com 38 paginas, com nomes e casas de eleitores que foram
beneficiados com os materiais de construções. Tudo bem detalhado!
Ainda foi apreendido em um
estabelecimento denominado Casa Rodrigues – fornecedora de matérias de
construção da Prefeitura – outro caderno de anotações com o nome do
candidato a Prefeito “Auricelio” estampado na capa. E mais 253 Notas
Fiscais Série “D” e 47 Notas de entregas com carimbos de pagamento.
“Destarte, conforme declarações e
documentos, os representados se beneficiaram significativamente de
inúmeros votos de eleitores, angariados através de benefícios matérias
oferecidos e efetiva entrega durante a campanha eleitoral de 2012, com
tal finalidade, abusando de modo franco o poder econômico e politico por
parte do terceiro representado, JOSIMAR, fazendo absolutamente certa a
ilegitimidade do resultado da eleição respectiva.” Disse o Promotor de Justiça Eleitoral, Hagamenon de Jesus Azevedo.
O MPE quer que sejam aplicadas as
sanções correspondentes: multa, inelegibilidade de 8 anos do ex-prefeito
Josimar Cunha Rodirgues e a cassação do diploma dos beneficiados, José
Auricelio de Morais Leandro, e do vice, Raimundo Tarcisio de Lima.
“Pouco importa, na hipótese de
corrupção eleitoral, se a quantidade de votos captados tenha ou não sido
decisiva para o resultado do pleito. O fato é que a corrupção eleitoral
é característica de políticos da pior espécie. Por fim, ou se é, ou não
se é corrupto. Não existe meio termo. E é missão da Justiça Eleitoral
impedir que políticos corruptos assumam ou continuem seu exercício por
certo período.” Diz o Pedido da Promotoria da 101ª Zona Eleitoral.
Acompanhe documentos do Ministéiro Público:
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