quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Ferrovia norte-sul vai integrar o Maranhão ao resto do Brasil

São 892 km. A estrada de Ferro Carajás foi inaugurada em 1985, e liga Parauapebas (PA) ao principal porto da região, em São Luís. O sistema integrado, baseado em uma rede de telecomunicações por fibra ótica, permite o controle de toda a linha, que tem o maior trem do mundo: 330 vagões e mais de 3 km de extensão (veja na reportagem ao lado).
“Essa linha possui 56 pátios de cruzamento, onde a gente opera em ciclos de até 70 horas, considerando a saída do trem do porto, a carga do trem em Carajás, o retorno e a descarga no Porto do Itaqui”, detalhou Andreison Rocha, gerente de empilhamento.
Um ano depois da inauguração da ferrovia, o trem de passageiros passou a atender 23 municípios maranhenses e paraenses e hoje leva cerca de mil pessoas por viagem. Com tarifas até 50% mais baratas que as dos transportes rodoviários, no período da chuva é o único meio de deslocamento para algumas localidades.
No segundo trimestre de 2012 foram transportados mais de 29 milhões de toneladas de produtos pela Estrada de Ferro Carajás, 28 milhões só de minério de ferro. Só o ferro representa 40% da extração nacional de minério. De Carajás saem 10 milhões de toneladas por mês até o Porto do Itaqui.
“Em média, nós carregamos em torno de 10 trens por dia em Carajás, o que nos dá uma média de 31 lotes, e significa, em massa, até 10 milhões de toneladas transportadas por mês. Com os investimentos previstos, até 2016 teremos um aumento de mais de 100 milhões de toneladas na produção e expedição de Carajás”, contou Andreison Rocha.

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