(Foto: Daniel Aguiar) |
As
chamas atingiram cerca de 5 metros de altura, assustando a vizinhança. A
preocupação aumentava à medida que as chamas alastravam-se pelo
depósito lotado de garrafas pet, papel, papelão e pneus velhos.
O incêndio atraiu dezenas de curiosos que tentavam, sem sucesso, apagar o
fogo usando baldes d'água e jatos de água com magueiras simples. Uma
das preocupações era que o fogo atingisse as casas vizinhas.
Nada parecia resolver o problema. Como Santa Inês não tem Corpo de
Bombeiros, o desespero aumentava à medida que as chamas se aproximavam
da área onde está concentrada grande quantidade de material reciclável.
Em regime de mutirão, moradores ajudaram a fazer aceiros para dificultar
a passagem do fogo. Médicos, enfermeiros, cantores, empresários,
vereadores, vendedores, lavradores e donas de casa, além de guardas
municipais e policiais militares fizeram o trabalho de formiguinhas
ajudando a levar a água retirada do hospital para controlar o incêndio.
O
vereador Ademarzinho foi um dos compartilhou do desespero daqueles
moradores. Desde o início participou, ativamente, dos trabalhos na
tentativa de evitar uma tragédia. O vereador entrou em contato com
representantes do executivo municipal e conseguiu a liberação de um
carro pipa da prefeitura.
Poucos
minutos depois que o carro chegou, por fim, o incêndio foi controlado e
os moradores do bairro Santo Antonio puderam voltar para suas casas.
Não pode ser afirmado, porém, que voltaram tranquilos.
Estarão tranquilos e mais seguros quando o uma brigada do Corpo de
Bombeiros for instalada em Santa Inês. Até lá é preciso torcer para que
outros incêndios não ocorram.
Na última sexta-feira (16), os vereadores aprovaram a doação de um novo
terreno onde será construída a brigada. Até lá, o prefeito Ribamar Alves
poderia aproveitar cerca de 20 bombeiros civis que, recentemente,
fundaram uma associação em Santa Inês. Os bombeiros afirmaram ao blog
que já ofereceram os serviços mas, ainda não obtiveram resposta.
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