segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Advogado ameaça matar juíza, promotora e é preso pela PM

Maracaçumé

“Dr. Nóia” teria se descontrolado durante audiência

O advogado Evandro Rogério de Medeiros Tibúrcio foi preso em flagrante, na manhã de ontem, no interior do Fórum de Maracaçumé, depois de ter ameaçou matar a juíza daquela Comarca, Débora Jansen, e a promotora de Justiça Herlane Maria F. Fernandes, durante uma audiência.
Informações da polícia local dão conta de que a juíza Débora Jansen presidia uma audiência no Fórum de Maracaçumé quando, baseada na denúncia e no parecer do MP, através da promotora Herlane Fernandes, proferiu sentença contrária à petição do advogado Evandro Tibúrcio, que pretendia (em causa própria) ‘transformar’ um flagrante por tráfico de drogas para outro artigo que o beneficiasse como dependente/usuário. A juíza chamou a polícia e ordenou aos militares que o prendessem.
“Vou matar as duas e destruir tudo” - Inconformado com a decisão da juíza e visivelmente descontrolado, Tibúrcio falou que iria mudar o sistema prisional do país e que não iria mandar ninguém matar a promotora e a juíza, ele mesmo o faria. Ele disse também que iria jogar uma bomba no Fórum para matar todos os funcionários e destruir tudo. O advogado já vinha ameaçando a magistrada desde a semana passada, inclusive a juíza chegou a registrar ocorrência de ameaça na Delegacia de Polícia.
Tráfico e homicídio - De acordo com a polícia, o advogado, que também é conhecido pela alcunha de “Dr. Nóia”, já cumpriu pena por tráfico de drogas, já foi preso em Maracaçumé por policiais militares, pelo fato de ter ficado despido em uma festa e não ter pagado a conta do bar. Segundo as informações Dr. Nóia responde pelos crimes de homicídio culposo em Santa Luzia do Paruá e por tráfico de drogas em Santa Inês. Na delegacia, segundo o delegado, o advogado demonstrou que teria problemas mentais, inclusive chegou a mencionar “que 1.000 fuzileiros da AL FATI estariam chegando a Maracaçumé para matar todo mundo”. Ele foi autuado em flagrante delito por crime de ameaça, desacato e crime contra a Segurança Nacional.

7 de agosto de 2008

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