quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

CNT diz que são necessários R$ 2 bi para recuperar rodovias no Maranhão


Estudo aponta que apenas 10 estradas estão regulares no estado.
Outras sete são ruins ou péssimas, além de não ter acostamento.

 

De acordo com pesquisa da Confederação Nacional do Transporte, seria necessária a destinação de mais e R$ 2 bilhões para a recuperação das rodovias no Maranhão. No estudo recente realizado pela CNT foram avaliados mais de 4.500 quilômetros de rodovias estaduais e federais no Maranhão, quando foram observadas as condições de sinalização e pavimentação.
Para a Confederação, as rodovias que estão regulares são: a MA-345, a BR-010, a BR-222, a BR-226, a BR-230, a BR-308, a BR-316, a BR-402 e a BR-135. Na radiografia da CNT, sete estradas se classificam como péssimas ou ruins. Cinco delas são estaduais. A maioria das MA’s não tem acostamento, são cheias de buracos e mau sinalizadas.
O Maranhão tem 53 mil quilômetros de rodovias, sendo mais de três mil quilômetros federais, cinco mil quilômetros estaduais, e 44 mil quilômetros de estradas municipais. A Belém-Brasília liga o Maranhão ao Sul do país; a BR-135 vai da capital ao Sul do Piauí; a 222 atravessa o estado, de Açailândia ao Nordeste do Maranhão; a 226 corta o Maranhão de Porto Franco a Timon, a 316 vai de leste a oeste na divisa com o Pará, além das 12 rodovias estaduais.

Para o empresário Celso Izar, que foi atraído para o Maranhão na década de 60 pelos diferentes ramos de negócios criados com a abertura da Belém Brasília, quase nada foi aperfeiçoado deste sua chegada ao município de Campestre, onde instalou a usina pioneira na fabricação de açúcar e etanol no Maranhão.
“Nós chegamos aqui em 1985. Eu não vi melhorar coisa alguma nas rodovias interestaduais. Nós estamos falando da Belém-Brasília, que é uma estrada perigosíssima e já está quase em colapso. Ela é muito ruim. Cargas nossas já foram acidentadas por conta disso”, reclama o empresário.
De acordo com o Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes, a pavimentação de uma rodovia deve durar, em média, 10 anos, mas a falta de conservação no Maranhão tem feito esse prazo cair pela metade. Falta ainda estrutura de apoio, como lanchonetes, borracharias, postos de combustíveis na maioria das estradas.
fonte:g1

0 comentários:

Postar um comentário